terça-feira, 22 de novembro de 2011

Don't Touch

Se as pessoas soubessem o quanto dói quando elas dizem algo que me faz lembrar de você. Não as culpo, elas não fazem idéia, e entre uma conversa e outra as palavras automaticamente saem da minha boca, e quando percebo, me vejo contando fatos que gostaria tanto de apagar da minha memória, de não relembrar, porque automaticamente sei que isso amanhã ou depois me trará uma tristeza que nunca sara, se mantém escondida, quietinha e teima em vir a tona por alguns momentos do meu dia. Mais para essas mesmas pessoas, que não me conhecem tão bem, eu consigo me calar sem que elas percebam, disfarço, e coloco aquele sorriso que agrada no rosto.
Não sei e nem entendo porque não consigo mais recordar da maioria dos momentos bons que vivemos. Já se passaram tanto... tento relembrar daquelas poesias mais não as tenho mais, todas as fotos e lembranças se foram exceto aquela, que durmo todas as noites, e aquela frase "sem medo, sem receio, sem temor ... essa me marcou como a cicatriz que você deixou. Obrigada por ela a propósito, pois graças a mesma hoje eu sou muito mais forte e sei que embora, vezenquando eu tenha uma certa "abstinência", falando sobre você, te relembrando, eu sei, sempre soube, que fiz a minha parte. E tudo teve um porque pra mim e pra você.

E o que importa realmente não é ser feliz?

Etiene Ferreira

Há algo agradável nas tempestades que interrompem a rotina.
Ela nos liberam subitamente das expectativas, das exigências de resultados
e da tirania dos compromissos e dos horários.
Onde a natureza interveio para dar uma folga aos exaustos seres humanos.

A Cabana, de William Young

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