domingo, 27 de dezembro de 2015

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Retrocesso

Minhas ultimas semanas tem sido imensamente vazias.
Lá fora a chuva criou uma disputa comigo ...
Perdida na minha própria ausência
Já nem sei quem sou.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Touch

Ainda lembro de nós dois nos beijando naquela festa, dos seus olhos, os lençóis amassados e do baseado que você insistiu em acender.
Nem sempre as escolhas certas são as mais fáceis mas para mim já é um grande passo aceitar que tomei uma decisão melhor
Eu queria tanto você,  mas não queria e nem quero nunca mais lidar com algum tipo de confusão aqui dentro porque sei o quanto isso desgasta a alma.  Não posso mais insistir embora ainda acredite que a vida é feita de penhascos dos quais devemos nos jogar para não viver com a dúvida do "e se".
Só que você estava quebrado demais,  não seria justo te ajudar enquanto nem eu ainda sou inteira. 
E só me resta descer a barra de rolagem ou deslizar o dedo no touch quando vejo seu rosto explodir na tela com algum post recente e tentar apagar de vez o  desejo de sentir a sensação que o teu beijo causou em mim, inteira. 

domingo, 11 de outubro de 2015

Timehop

Certas lembranças são como soco no estômago.  O tempo passa tão veroz e nem me dou conta de tanta coisa que já aconteceu. Me pego pensando agora em tanta história que poderia ter sido escrita. Mas o nó que havia se formado desatou e a vida seguiu sem nós. 
Não gosto de ter esse sentimento de tempo perdido. A cada dia me agarro mais no pensamento de que tudo há um porque para não ser. 
E a vida vai seguindo...  Até a próxima parada. 

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

...

Às vezes ser é tão difícil.  Hoje tive vontade de correr pra bem longe mas só me resta me trancar no quarto e deixar todo esse cansaço mental escorrer pelos  olhos.
Em algum momento tudo se ajeita...

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Kick

Não quero me condenar a cuidar da cicatrização de suas feridas,  já fiz isso por mim tantas vezes, sozinha. É melhor ficar fora do seu mundo, que você persiste em dizer que é sempre uma droga antes que você me arraste mais para sua tristeza que eu tentei até demais fazer você esquecer.          
Meu coração merece leveza, ancorar na quietude. O tempo das incertezas já findou.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Segundo dia

Quando eu costumo ter um dia ruim o que me contenta é saber que no dia seguinte tudo vai ter passado.
Dessa vez está sendo diferente, me incomoda pensar em você, me incomoda sentir um aperto, uma confusão que não estou sabendo lidar. Incomoda mais ainda não poder me abrir com medo de você fugir sendo que, por outro lado, era melhor que fugisse mesmo.

Meu coração desacostumou a se sentir ocupado. Não está sendo fácil.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Fotografa minh'alma?

Existem coisas que me fogem do alcance do entendimento, uma delas é a minha fraqueza por pessoas com "defeito". 
Desde ontem não consigo evitar a ansiedade de querer estar novamente com você, de pensar no seu olhar triste e na minha vontade louca de te dizer eu te cuido. Não me compreendo e torço para que isso seja passageiro.
Fico me sentindo aflita ao pensar em tudo que vens sentindo e que antes achava bobagem, brigava, discutia e perdia a paciência. Mas depois que senti o conforto do teu abraço, que te olhei nos olhos enquanto deslizava meus dedos no teu rosto, tudo na minha cabeça mudou/girou.
Ainda estou tentando absorver essa merda toda, não te quero, não assim em cacos e ao mesmo tempo queria arrancar toda essa dor, te fazer se compreender e ficar bem para talvez me enxergar da mesma forma que te enxerguei.

... tudo de novo?

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Gratidão

A cada ferida que cicatriza e que carregam histórias servem para que eu me lembre quem eu era.
É muito triste viver uma vida de incertezas, de dúvidas dentro do coração e não conseguir compreender ao certo a batalha que se passa dentro da gente. E esse sentimento foi um dos piores que já vivenciei. Às vezes, quando me lembro dele, uma parte de mim fraqueja. um jorro de lembranças e pontos de interrogações surgem em uma velocidade absurda. Mas eu não quero desenterrar mágoas, não quero remoer lembranças porque elas me trazem um mal estar terrível.
É pesaroso quando a gente enxerga a realidade, quando a gente entende que ali não mora amor. Mas esse mesmo pesar me faz seguir em frente sempre e entender que o velho bordão sempre funciona, que no final das contas tudo passa, tudo vai dar certo.
O que mais me faz sentir bem no final das contas é ter certeza de que não repetirei mais os mesmo erros, que acredito mais em mim toda vez que algo tenta me puxar pra baixo. E que estou pronta, talvez não tão preparada para novos equívocos, mas que existe uma sanidade para que eu possa compreende-los. 
E vou tendo fé no amor por mim que se expande e crendo sempre que tudo que transmitimos retorna em dobro, com sorte em triplo.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Rua das Marrecas

A lembrança de quando eu tocava seu interfone e de como eu te devorava inteiro com os olhos quando você abria a porta, cada detalhe até a sua cicatriz, teu corpo magro, a cor da tua pele, seu cabelo encaracolado todo desgrenhado, a barba pra fazer, da sensação do seu toque e o sabor do teu beijo duraram segundos enquanto eu atravessava a rua das Marrecas.

sábado, 15 de agosto de 2015

Canadá

Lembro exatamente da explosão de calor que o beijo dele fez percorrer por todo o meu corpo. Eu só pensava em sumir dali com ele, ir para qualquer lugar que pudêssemos ficar a sós.
Foi loucura. Nossos corpos arfando, gemidos, suor. Eu olhava nos olhos dele para tentar entender o que acontecia, se  ele sentia o mesmo. E mordíamos os lábios, nos apertávamos de uma forma louca. Meu corpo pedia cada vez mais o dele a cada movimento do seu quadril, como se quisesse que ele nunca mais saísse de dentro de mim. 
Não esqueço aqueles olhos, aquele corpo cheio de sardas, as curvas que seu abdômen fazia junto a entrada que descia até a virilha, o cheiro do perfume e o roçar da barba. Se eu fechar os olhos agora ainda consigo ouvir você dizendo no meu ouvido: O que foi que aconteceu aqui, você sentiu? Por favor não suma.

terça-feira, 30 de junho de 2015

Círculo

Já passei por isso, todo pós relacionamento tem o seu período de extrema fossa, bastam apenas  2 ou 3 meses e você começa a se sentir a mulher mais incrível. Sua melhor fase começa.
Start, ready, gooo.
Tudo é lindo, tudo é festa, cada beijo e cada transa.
Os dias passam, meses e vualá 1 ano, e de repente você se sente vazia, volta a sentir saudade, volta a pensar nas mágoas, volta a pensar que não deveria ter cometido tantos erros consigo mesma. E tudo zera. Estágio inicial
Passam-se alguns meses  e segue o fluxo anterior ...

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Cinzas

Achei vestígios seus hoje espalhados pelo computador. Fotos, prints, letras de músicas e palavras de carinho de um amor que senti pela metade.
Penso se ainda há algum resíduo meu escondido em você. Ou se o corpo que ocupa o espaço que me pertenceu  um dia debaixo do seu edredom, já esteja nas entranhas da sua cama onde compartilhamos notas formadas por sussurros e danças íntimas de almas...

sábado, 23 de maio de 2015

Anna

Tocar suas sardas, 
Deslizar meus dedos entre os fios castanho-avermelhados do seu cabelo.
Olhar profundamente em seus olhos de diamante.
É  tudo muito confuso pra mim.
Sentir todos os meus desejos mais secretos se aflorarem quando te vejo.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Carnaval

Atirei-me na folia
Cedi de corpo e alma.
Entreguei -me a sabores melódicos
Pulei
Gritei
Dancei
Mas meu sorriso ficou por aí
Evoé!!!
Perdido na multidão colorida.
Tentando se encontrar em outro.


domingo, 1 de fevereiro de 2015

O escritor

A gente se entende a nossa maneira, sempre foi assim. O mesmo bordão que repetia a anos atrás: você sou eu de saia e eu sou você de calça.
E os mesmos obstáculos que sempre me distanciaram do seu mundo ainda continuam no mesmo lugar. Muito mais fincados no chão.
Mesmo assim não entendo porque nunca tentamos ficar juntos.
Não demonstro mas sua presença me abala.
E lá  estávamos nós, feito um casal apaixonado, trocando pequenos gestos de carinhos. Como se de fato aquele momento fosse do nosso cotidiano.
Tão perto e tão distante.
Até o próximo encontro inesperado ou não.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Um vaga-lume perdido

Quando eu era pequena lembro-me de adorar quando faltava luz. Uma das primeiras coisas que eu fazia era correr para a varanda e tentar achar vaga-lumes voando pelo matagal que há muito não existe em frente da minha casa. Sempre me encantei com eles. Gostava de persegui-los com a vista em uma infinita curiosidade de pensamentos sem saber o porque daquele insetinho emitir aquela luz.
Lembro-me também que quando já tinha uma certa idade um dia resolvi pesquisar sobre eles, e senti uma certa chateação ao descobrir o quanto aquele inseto era estranho e feio. Achava que por ele se acender e ser de um encanto que só era visível à noite, deveria ser um inseto lindo tipo as joaninhas.
Essas lembranças nunca se apagaram mais os vaga-lumes sim. Não os vejo mais. 
Entre histórias, beleza e feiura existem algumas músicas que os citam, mas existe uma em especial da qual acho de uma poesia bela demais e resolvi citar como endereço do meu blog. Em um certo trecho ela diz que somos vaga-lumes a voar perdidos.
E não foi só pelo meu blog, que contêm muito a leitura de diversas partes da minha vida e histórias tristes e bonitas, nem só pela música,  mas eu resolvi tatuar um vaga-lume. Não um vaga-lume bonitinho com rostinho fofo  mais uma pintura do inseto como ele realmente é. Um dos diversos tipo existentes.
Sabe, não sei ao certo explicar muitos porquês dessa escolha, talvez seja receio de minhas lembranças infantis se perderem com o tempo, talvez eu só queira eternizar esse "ser insignificante" que muita gente nem se quer viu um dia e que talvez eu nunca mais veja. Não sei ao certo de verdade explicar, só fui lá e fiz porque senti que deveria fazer.
E que fique eterno em mim essa vontade de voar, de viver, de ser perdida e me reencontrar sempre.
De ser bela independente da "capa". E que meus sonhos nunca se apaguem, nem a minha vontade de ser feliz.


"Deixa pra lá, o que não interessa,
A gente não tem pressa de viver assim
Feito platéia da nossa própria peça, histórias, prosas, rimas, sem começo e fim

Pra temperar os sonhos e curar as febres
Inserir nas preces do nosso sorriso
Brincando entre os campos das nossas idéias
Somos vaga-lumes a voar perdidos..." - Vagalumes - O Teatro Mágico

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Perdas e ganhos

Não me reconheço quando somos dois,  me perco em você assim como se perde em mim.
Não sinto pressa de me encontrar.
Quando me acho é  quando me vou, quando me despeço como se fôssemos meros desconhecidos que o acaso juntou por pura distração.
Para que nos cobiçássemos
E nada mais.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Uma Tarde Qualquer

Eu me sentia como uma bomba relógio, tudo o que eu pensava era: Não se apaixone por mim. Não se apaixone por ele. Embora às vezes deseje isso eu ainda não quero ser dois. E isso faz com que me sinta mais confusa ainda.

Eu precisava daquela tarde para colocar os pensamentos em ordem. 
Muita coisa aconteceu no últimos dias e sentimentos inesperados surgiam borbulhando dentro de mim. Eu precisava de um pouco de paz interna e calma pra ter certeza se era por aquele caminho que eu arriscaria seguir.

Ficamos ali, deitados, olhando para as folhas que balançavam com o vento. Tentando identificar cada som diferente que chegava ao nossos ouvidos. Relaxando. 
Trocamos carinhos, conversamos, rimos até a barriga doer e nos momentos que não dizíamos nada era quando minha mente voava pra longe.
Ele não fazia ideia do que se passava ali dentro, muito menos imaginava que outra pessoa é quem fazia turbilhar meus pensamentos, mas ajudou em tanto. A reorganizar sentimentos.
Adorei de verdade estar ali, da maneira fantástica que foi. 
Afaguei os cabelos dele e a barba enquanto ele permanecia inerte. As palavras dele, em seguida ao momento em que eu acariciava com as pontas dos dedos por várias partes do seu rosto, eram lindas. Tão querido, tão educado, tão tudo de bom.
Ele apareceu assim, de repente na minha vida e quero que fique até quando durar essa simpatia gostosa que surgiu entre a gente. 
Só tenho gratidão por essa tarde agradabilíssima e pela oportunidade da companhia. 

domingo, 11 de janeiro de 2015

Sei lá


Teu sorriso que convulsiona o seu corpo todo vezenquando me vem em mente e de repente me pego pensando em quando vou te ver de novo.
Aquele lado meu que não quer apego, que ainda tem medo, grita. 
Eu não sei se quero que alguém fragilize minha defesa particular e acabe me lendo inteira. 
Tô tão leve assim sendo intensa comigo mesma.