segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

E de repente a gente se entende ...

E que esse sorriso permanece no meu/teu ser
Reguemos então esse pezinho de feijão =)

Dessa vez não fizemos nossa "melodia" juntos, ele fez sozinho. Pra mim.



João e o pé de feijão (Prati dizer)

Tanto à Ti dizer
Me perco por fazer
Dos meus dias um lugar
Difícil de viver
E ter com quem estar
Ter com quem contar
Ter a quem contar
E esqueço e não sei acostumar

E de repente a gente se prende
Um só corpo, num só colchão

Te fazer sorrir
Talvez seja a cura
Pra fazer minha vida germinar
E fazer brotar um pezinho de feijão
Tal qual João, encontrar meu tesouro no céu
E sorrir

Isso pra Ti dizer
Te encontrar no meu querer
Aprumar o teu rumo no meu
E fazer do meu colo um mundo só teu

E de repente a gente se entende
E de um acorde uma canção

Vai te fazer sorrir
Talvez seja a cura
Pra fazer minha vida germinar
E fazer brotar um pezinho de feijão
Tal qual João, encontrar meu tesouro no céu
E te fazer sorrir
Ser a tua cura
E fazer, nosso mundo, um lugar
Te fazer corar o rosto e sentir

Lucas Freitas

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Todo carnaval teu seu fim ...


No Natal algumas casas demoram tanto para retirar seus enfeites.
No carnaval é a mesma coisa. Algumas pessoas gostam tanto de usar máscaras que ficam com ela o ano todo.

Chega de falar de carnaval
Voltemos a vida real.

Até a próxima data de consumismo.

Para todas os obcecados e os rejeitados, E para todos os amores perdidos.

Vamos encarar a realidade? Vamos colocar os pingos nos is? Se você não está feliz, o problema é seu. Sim, meu amigo, sinto dizer. O problema é seu. (Única-e-exclusivamente seu). O problema não é meu. O problema não é dele. O problema não é do destino. Nem da novela-das-oito. A pior coisa no mundo (e mais covarde também) é distribuir culpas e se tornar vítima do próprio sofrimento. Mas não te culpo. Nós crescemos assim. Jogamos a responsabilidade de ser feliz nas mãos dos outros. Vai dizer que não? Vai dizer que você nunca disse a eterna frase dos acorrentados: a culpa não é minha!!!! Ah, sei... Se a vida é sua, a culpa de você estar aí, decepcionado, inquieto, cheio de raiva no coração é das pessoas que inexplicavelmente se voltaram contra você? Sinto te informar que não. A culpa é sua, sim. Aceite. Aceite sua culpa como sua máxima verdade. Tome-a nos braços. Você é culpado pela sua infelicidade. Pela sua felicidade. Pelo que você faz e recebe da vida. Decorou? Então tome nota. O que você plantou, estará na sua mesa. Não é fácil, eu sei. E eu digo isso porque preciso acordar. Eu não posso dizer que ele me decepcionou. Eu não tenho o direito de achar que meu coração tem duzentos e cinqüenta e cinco cicatrizes porque o amor é uma faca afiada que corta. Vamos jogar aberto. A culpa é minha. Eu dei meu coração. Eu criei expectativas. Então, com sua licença. A culpa é minha. Minha culpa. Minha feia culpa que é minha e de mais ninguém. Minha culpa de sete pontas. Minha culpa que me faz olhar a vida e me sentir personagem principal de uma página triste. E não é só triste. É uma culpa boa. Porque também me faz exercitar um sentimento maior (e mais brilhante que o mundo): o perdão. Se eu pudesse escolher um verbo hoje, eu escolheria perdoar. Assim, conjugado na primeira pessoa, com objeto direto e ponto final: eu me perdôo. Não, eu não te perdôo porque não tenho porque te perdoar. Tenho que perdoar a mim. A mim, que me ferrei. Me iludi. Me fodi. Me refiz. Me encantei. A culpa é minha. Minhas e das minhas expectativas. Minha e das minhas lamentáveis escolhas. Minha e do meu coração lerdo. Minha e da minha imaginação pra lá de maluca. Então, com sua licença, deixe eu e minha culpa em paz. Eu e meu delicioso perdão por mim mesma. Eu só te peço uma coisa. Pare de culpar a vida. Pare de ter pena de você. Se assuma. Se aceite. Se culpe. Se estrepe. Se mate. Mas se perdoe. Pelo amor de Deus, se perdoe.

(Somos todos culpados, se quisermos. Somos todos felizes, se deixarmos.)

Fernanda Mello

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Touch-me

Naquela noite suas dores se aceituavam. E não havia lua nem estrelas que fizessem a alma permanecer mais serena. Aquela tristeza vinha da saudade... de sentir, ouvir aquela melodia composta entre dois corpos, única, na mesma alma... de suspirar, de sorrir.

Etiene Ferreira

E faça amor comigo sem pressa. Com todas as vírgulas que ignoramos.

Marla de Queiroz

domingo, 12 de fevereiro de 2012

O amor ...


É como a gravidade
Ela passa a ser o seu centro.
De repente não é a mais a Terra que o prende.
Você faria qualquer coisa, seria o que ela quisesse.
Amigo, irmão, protetor.

Amanhecer

No clima

Farra pra muitos, descanso pra outros
Férias curtas?
Blocos, pegação
Um motivo pra sorrir mais durante o ano
Pular, festejar
Ter Juízo
Pecar
Confetes
Serpentina
Nostalgia
Solidão
Marchinha
Não importa como você comemore, é tempo de Carnaval.

Etiene Ferreira

...


Dizem que as borboletas só vivem três dias.
Encontro uma lógica boa em tal fato triste.

Cheiro de terra molhada lá fora
A alma está tão calma está noite
Que perdure...

Etiene Ferreira

ao som de Humberto Gessinger ao vivo, nostalgia boa demais.

fotografia by me

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Ela


Caminhava em passos curtos meia alienada, pensamentos distantes. Milhões, trilhões de coisas passavam pela sua cabeça e não entendia como tudo cabia ali ao mesmo tempo. Lembranças, possibilidades, soluções.
Lembrou-se de um passado quando alguém lhe disse uma vez: "Formamos o casal mais lindo!!!" E que não havia outros que se amassem tanto. Lembrou-se daquela mão branca misturada com aquela tonalidade completamente diferente, tão morena. Lembrou dos bilhetinhos no mural, daquela mexida de canto de boca dando sinal de vergonha, das trocas de olhares.. ahhhh, as trocas de olhares. Riu sozinha. Lembrou-se também da resposta que ela lhe dava em todos esses momentos e insistia que nada era eterno que seria enquanto durasse até que em um momento ele a convenceu do contrário e ... que importância tem tudo isso agora? São pensamentos perdidos, bons, mais perdidos.
São tantos que passaram, são tantos príncipes que ela beijou por engano, são tantos sapos que não se transformaram em príncipe. E a garota se cansa?
Ela segue. Ela ri. Ela chora. Compartilha das suas tristezas com o mundo e se pega imaginando quantos mais ao seu redor também caminham perdidos, quantos ali realmente são tão iguais em suas histórias e nem sabem, nem imaginam.
E pensa que não quer mais beijar sapos, não quer mais arriscar a se transformar em um também. Ela quer um homem de verdade que não será sapo, nem príncipe, nem o tal pinguim que nunca abandona sua parceira. Mais será O CARA pra ela, aquele só dela que também vai querer casar de all star.
Chega de contos de fadas, chega de fantasias. Ela só quer ser reconhecida e respeitada pelo seu devido valor. Ela sabe que esse dia chegará mesmo que esteja distante e tenta ser paciente embora falhe ás vezes.
Enquanto isso vai se identificando com a vida, com a poesia e com a música e se reinventando todo dia, tropeçando, levantando e só não se permite madurar demais para não apodrecer.

Sorriso nos lábios, lágrimas no coração, acalmando a alma e mentindo com os olhos. Ela vai

Etiene Ferreira

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ando tão a flor da pele

Que até mesmo um episódio de How I Met Your Mother me faz chorar.




Ted - ... O certo.
Vou dizer uma coisa a qual tenho feito um belo trabalho em não dizer ultimamente.
O que você e o Tonny tem, o que achei por um segundo que tínhamos ...
O que eu sei que o Marshall e a Lily têm. Eu quero isso pra mim. Quero muito.
Fico esperando que isso aconteça e acho que estou cansado de esperar.
E isso é tudo que direi neste assunto.


Stella - Sei que está cansado de ficar esperando e talvez tenha que esperar mais um pouco.
Mas ela está vindo, Ted.
Ela está vindo o mais rápido que ela puder.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Raio X

... mas já que não dá a gente faz aos pouquinhos, do jeito certo a gente chega lá!
E escrever é como chorar, realmente, é como jogar pra fora...

Renan (Dom Quixote)


A culpa é da minha fragilidade e carência de mulher que teve um tudo e um tão pouco. A culpa é da borboleta que saiu na hora errada do casulo e quis voar desesperadamente em meu estômago procurando pela saída. Saída esta que agora eu tento encontrar pra ajudá-la a ser livre. Embora ainda me sinta exitante.

Minha armadura está pendurada em algum lugar no velho porão de casa. Não tenho medo por não usá-la mais. É muito melhor ser eu, dar a cara pra tapa do que preservar e esconder sentimentos. Acho que já deixei claro a respeito das cicatrizes de batalhas. São essas que nos fazem mais fortes.

Não posso cantar, não posso fazer música, nem tocar um instrumento. Mais posso escrever pois não tenho pudor nas pontas dos dedos, ficando explícito ou nas entrelinhas...

... eu necessito.

Etiene Ferreira

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Fevereiro é só escombros

... mas eu vou tentar, em outro lugar

Transmissor


E o que realmente importa?
Só sei que o resto é o resto e que se foda o mundo.
Nasci pra ser sensível, gostar, amar, me estrepar.
Amanhã é outro dia e talvez as portas e janelas ainda estejam abertas.

Etiene Ferreira