sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
...
Eu dou brecha para a dor.
É que às vezes, tenho a impressão de que essa espera vai acabar, e de que tudo o que deveria ter sido, enfim será.
Passo então, os dias cuidando desse “vir a ser”.
Até que acordo exausta e vejo que as minhas palavras ficaram surradas.
Pequenas.
E que a vida foi rasgando os instantes que foram nossos.
Então, para me salvar, desisto de você todos os dias.
E, mortificada, me apaixono de novo logo em seguida.
Mas busco o para sempre.
Porém, enquanto não consigo, silencio.
Um silêncio denso de tudo o que eu não sei contar...
Solange Maia
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