terça-feira, 10 de abril de 2012

Nosso refrão tá aí

" Não tem jeito não a gente sempre espera piorar a gente sempre deixa de cuidar do que já tem na mão"

Cícero Rosa



Na vinda pra casa no metrô, com a roupa colada no corpo, molhada da tempestade que ainda caía lá fora, meus pensamentos voavam para longe. Vieram letras, rimas, sorrisos e tolice a minha foi ficar apenas com a melodia da set list do meu celular e o sorriso da mensagem sacana. Achei que ao chegar em casa me lembraria de cada palavra que desfilou na minha cabeça. Agora é tarde tudo se esvaiu. Ficou com resto da chuva que desceu pelos ralos e boeiros lá fora.

Quero mais rimas, quero mais entrelaces de pernas e pés e sua boca molhada na minha.
Me inspira?

Etiene Ferreira

2 comentários:

  1. aprendi a andar com um caderninho a tira colo para não perder minhas receitas de viagens do dia a dia! dá um vaziio por dentro ver que todas as palavras tão nítidas há poucos instantes se foram, né?

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  2. dá sim, eu pensei em tanta coisa bonita e tudo
    "ploft" se foi. As vezes eu escrevo na nota do celular mais dessa vez não o fiz

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